terça-feira, 20 de novembro de 2007

A água que vai pelo ralo

Está aí mais uma boa dica para fazer uma reportagem. Com a aproximação de mais um verão, quem não lembra da verdadeira seca que a região viveu em 2004? Foi um grande alerta da natureza para o uso descontrolado que todos os setores faziam da água. Será que a sua comunidade está mais consciente hoje para evitar um novo período de racionamento?

Olha esse relatório que foi divulgado nesta semana...

Estudo revela que capitais desperdiçam metade da água que retiram dos mananciais
A água perdida em vazamentos, fraudes e submedições nas 27 capitais brasileiras seria suficiente para atender o consumo diário de 38 milhões de pessoas. Os números são de estudo do Instituto Socioambiental (ISA) que será divulgado na quarta-feira. As perdas atingem, em média, 45% do volume retirado dos mananciais que abastecem os centros urbanos.
Para Marussia Whately, coordenadora da campanha De Olho nos Mananciais, promovida pelo ISA, os números reacendem a necessidade de um trabalho de conscientização sobre o uso racional de um bem cuja escassez pode trazer grandes transtornos à humanidade. Segundo ela, o cidadão precisa entender que pequenas atitudes fazem grande diferença na economia de água.
– Fechar a torneira ao escovar o dente ou fazer a barba e consertar rapidamente pequenos vazamentos que surgem em casa podem gerar grande economia e ajudar a preservação da água – afirma – Tudo é uma questão de mudança de hábitos.
No ranking do desperdício, duas capitais distantes e de perfil distintos se destacam. Em volume, o Rio de Janeiro lidera as perdas diárias, que equivalem a 618 piscinas olímpicas. Em percentual, no entanto, a primeira posição fica com Porto Velho (RO), que joga fora 78% do que retira dos mananciais.
Na maior cidade do país, é o consumo per capita que impressiona. O valor médio de 221 litros diários consumidos por habitante em São Paulo é o dobro do nível considerado ideal pela Organização das Nações Unidas.
Segundo Marussia, além de promover campanhas de conscientização, o Poder Público deve adotar instrumentos de compensação para os moradores que protegem e contribuem para a produção de água de boa qualidade.
– Um bom exemplo é o município de Extrema, em Minas Gerais, onde uma legislação municipal permite que a prefeitura pague pela proteção de áreas, dando benefício para proprietários com a isenção de impostos – ressalta.
E então, vamos para as ruas descobrir como estão as coisas nas nossas cidades.

Um comentário:

Anônimo disse...

Alguns amigos, estão reunindo (tentando) os blogueiros de Viamão, gostaria de contar com sua participação neste debate que é: O 1º Blogs e Brejas de Viamão.

Entre no Blog www.kaduzopolis.com.br e faça um comentário no post do evento.

Muito Obrigado!

Kadú Schwartzhaupt